terça-feira, 22 de junho de 2010

Chat Linha Digital


Todas as terças, a partir das 21h, estaremos online via twitcam (basta acessar o site e fazer loggin com seus dados do twitter e participar). Serão abertas leituras dos trechos favoritos com posterior conversa a respeito do autor.

A obra da semana que vem será do José Saramago. Esperamos vocês.

Literatura na Internet

Hoje, às 1930, no Centro Cultural Banco do Brasil - DF: @jpcuenca @ranchocarne e Mario Prata debatem a literatura na internet.

Mil Casmurros


Você conhece o projeto Mil Casmurros? Mil pessoas, incluindo personalidades, leram trechos que juntos completam a obra Dom Casmurro, do nosso Machado de Assis.

Deu vontade de fazer uma leiturazinha e mostrar pra todo mundo? Manda aqui pro Linha Digital!

'Véspera de São João' é a leitura número 2



Continuando as nossas leituras digitais, Marcel Macêdo traz um trecho de 'Véspera de São João', crônica de Antônio Maria. Em seguida, trecho da matéria da Tribuna Online sobre gastronomia junina.



"De ano em ano, ao passar pelas datas festivas, lavro o flagrante do meu saudosismo e sinto que estou envelhecendo mais depressa do que seria justo. Agora, por exemplo, quando escrevo estas notas, que serão publicadas sem época, é véspera de João Batista e o barulho dos fogos, e os gritos das crianças, e a rancheira sanfonada no rádio da vizinha, tudo isso me sucumbe, me infelicita, porque é mais uma alegria além de mim, entre tantas que já não me atingem. Sei que fui um mau soltador de balões e que nenhum, dos que acendi, escapou de três metros de ascensão sem pegar fogo. Jamais enchi os bolsos de bombas transvalianas, jamais tentei acender o estopim de uma ronqueira. A bola de brasa das “estrelinhas” me atemorizava um pouco, porque diziam: “Se essa bola, se cair no seu pé, vai fazer uma ferida que não sara mais”.

Link para matéria da Tribuna do Norte sobre gastronomia junina

Sobre Saramago



Ensaio sobre a traição; um Saramago hormonal, em estado de excepção

Por Vanessa Rodrigues
(...)

Era um homem sem parágrafos porque a vida é escorreita. Deixava-me num deserto. Ele atirava-me sempre para um deserto. E a respiração ofegava-me perto dele. Era hormonal. Tudo nele era hormonal, por isso me apertava sempre o peito quando ele estava por perto, nem que fosse só um pedaço dele nas estantes do meu quarto. Sabia que se pegasse nele, se lhe folheasse a vida, não poderia voltar atrás.

(...)

Quem quiser ler mais do artigo de Vanessa clique aqui.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Uma nova praça


Foi-se a época em que íamos até a praça, ou até os corredores da escola e mais tarde da universidade, para debater e conversar sobre os livros. O que não é de todo ruim. A praça ainda está lá, mas também está aqui. Ela é de todos nós e, vide o poder demonstrado ultimamente por plataformas como o twitter, podemos fazer grandes achados e chegarmos a ótimas discussões e trocas neste espaço que é um degrau além na hora de ler as entrelinhas.

Todos os dias, um novo trecho, uma nova resenha, seja ao vivo ou gravada, via webcam ou chat, daquilo que nos deparamos pelas livrarias, sebos, estantes amigas.

Vamos explicando e vamos conversando.

A Linha é Digital. O espaço é nosso!